China bane aplicativos de namoro para pessoas LGBTQIA+ de lojas de apps

  • 11/11/2025
(Foto: Reprodução)
Bandeira LGBTQIA+ Sophie Emeny/Unsplash O governo da China ordenou a remoção de dois dos aplicativos de relacionamento LGBTQIA+ mais populares do país, o Blued e o Finka, das lojas App Store, da Apple, e Google Play Store (Android). Segundo a Apple, a medida foi determinada pela Administração do Ciberespaço da China, órgão que regula a internet no país. O casamento entre pessoas do mesmo sexo é ilegal na China. Ativistas afirmam que a repressão à comunidade LGBTQIA+ aumentou nos últimos anos, com censura frequente a eventos e publicações durante o governo de Xi Jinping. Usuários chineses perceberam no fim de semana que as versões completas dos aplicativos haviam desaparecido. Ambos pertencem ao BlueCity Group, empresa sediada em Hong Kong. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Veja os vídeos que estão em alta no g1 Uma versão limitada do Blued ainda estava disponível na App Store chinesa nesta terça-feira (11). Alguns usuários dizem que o Blued e o Finka ainda podem ser utilizados se já estiverem baixados nos celulares. A Apple confirmou nesta terça-feira a remoção. "Após uma ordem da Administração do Ciberespaço da China, removemos esses dois aplicativos apenas da loja chinesa", disse um porta-voz da Apple à AFP. "Respeitamos as leis dos países em que operamos", acrescentou. LEIA MAIS: WhatsApp bloqueia contas por suspeita de spam; usuários questionam 'Me sinto valorizado': como é o trabalho de quem cria agentes de IA Agentes de IA viram aposta das empresas, e quem domina a tecnologia pode ganhar até R$ 20 Vigilância Em setembro, o órgão que regula a internet na China lançou uma campanha contra plataformas de redes sociais que, segundo a instituição, difundem “uma visão negativa da vida”. O Grindr, outro app de encontros LGBTQIA+, já havia sido removido das lojas de app chinesas em 2022. Zhao Hu, advogado com trajetória na defesa dos direitos LGBTQIA+, disse à AFP que a decisão da Administração do Ciberespaço foi "inesperada" e "sem qualquer explicação". Hu Zhijun, cofundador da PFLAG China, organização que defende a comunidade LGBTQIA+, condenou a remoção dos aplicativos. Segundo ele, os apps ajudavam homens gays a "ter vidas mais estáveis e encontrar parceiros para relações íntimas". "[Eles] Deveriam ser vistos como algo positivo, uma iniciativa socialmente benéfica", disse.

FONTE: https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2025/11/11/china-determina-remocao-de-aplicativos-de-namoro-para-pessoas-lgbtqia.ghtml


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