Furacão Flossie se aproxima do México com ventos de 140 km/h
01/07/2025
(Foto: Reprodução) México sofreu há menos de duas semanas com furacão Erick, de categoria 3, que deixou rastro de destruição. Flossie está a cerca de 250 km da costa mexicana, segundo Centro Nacional de Furacões dos EUA. Céu nublado com a movimentação do furacão Flossie ao longo da costa do Pacífico em Acapulco, no México, em 29 de junho de 2025.
REUTERS/Javier Verdin
O furacão Flossie se aproxima da costa sudoeste do México com ventos de até 140 km/h e continua ganhando força, afirmou o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla em inglês) nesta terça-feira (1º).
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Este será o segundo furacão a atingir o país em um intervalo de menos de duas semanas. Em meados de junho, o furacão Erick tocou o solo mexicano como um fenômeno de categoria 3 e causou destruição e mortes. (Leia mais abaixo)
O furacão Flossie está a cerca de 250 km ao sudeste da cidade de Manzanillo, na costa sul do México, movendo-se a uma velocidade de cerca de 17 km/h, segundo boletim da NHC divulgado às 8h no horário de Brasília. A velocidade dos ventos aumentou em relação aos 120 km/h relatados no boletim anterior, divulgado durante a madrugada.
O Flossie é considerado um furacão de categoria 1, segundo a escala Saffir-Simpson, por ter ventos dentro do intervalo entre 119 e 153 km/h. Essa velocidade dos ventos tem o potencial de causar danos ao telhado, quebrar galhos grandes de árvores e linhas de energia.
Segundo furacão em menos de duas semanas
Morador de Porto Escondido, no México, avalia destruição causada por furacão Erick
AP Photo/Luis Alberto Cruz
O furacão Erick, de categoria 3, passou pelo sul do México entre 19 e 20 de junho e deixou um rastro de destruição. Segundo a agência de notícias Associated Press (AP), um bebê de um ano morreu afogado em um rio que transbordou.
O furacão causou chuvas torrenciais após se dissipar, o que causou alerta para deslizamentos de terra e inundações. As autoridades relataram deslizamentos de terra, rodovias bloqueadas, quedas de energia e algumas inundações.
O furacão Erick chegou a ser um furacão de categoria 4, considerado "muito perigoso", conforme se aproximava do México, e quando tocou o solo já era categoria 3, com "ventos destruidores" de mais de 200 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA. Porém, o fenômeno perdeu força rapidamente.
Em Puerto Escondido, pescadores procuravam e inspecionavam barcos danificados e moradores limpavam árvores caídas e outros destroços.
A ameaça de chuva forte continuava nas montanhas que se erguem abruptamente atrás das famosas praias de Acapulco. Erick passou o dia avançando pela cordilheira costeira, despejando grandes volumes de chuva.
Tendo dobrado sua força em menos de um dia, Erick se desenvolveu em um ambiente propício para intensificação rápida. No ano passado, houve 34 casos de intensificação rápida — quando uma tempestade ganha pelo menos 55 km/h em 24 horas —, o dobro da média, o que complica as previsões, segundo o centro de furacões.
Imagem de satélite, fornecida pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), mostra o furacão Erick se aproximando da costa do Pacífico do México, na manhã de quarta-feira, 18 de junho de 2025
NOAA via AP
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